Caroline Trojaner Nunes e Marcos Rippel Reichert
Origem: Porto Alegre, RS
Cursou: Communication English
ICL Education Group
Por que escolheu estudar na Nova Zelândia?
Escolhemos a Nova Zelândia por uma combinação de fatores: país multicultural, economia estável, povo receptivo, natureza exuberante, forte consciência ecológica, e que possui diversos programas voltados ao estudante estrangeiro.
O que você mais gostou da escola?
Os professores são amigáveis e possuem uma didática dinâmica, o que faz com que você aprenda de forma prática e envolvente. Inclusive, durante os intervalos, sentamos ao redor de mesas e continuamos conversando em inglês com colegas de diversos países asiáticos e sul-americanos e também com os próprios professores. Isto sem dúvidas acelera o processo de aprendizagem.
Você foi membro de algum clube ou sociedade?
Estamos inscritos em uma academia de ginástica em Auckland e, por isto, entramos em contato direto com os treinadores “kiwis” para discutirmos nossas rotinas de treinamento.
Do que mais você gostou em Auckland?
Podemos dizer que existem algumas semelhanças entre Auckland e Porto alegre: o clima é similar, o número de habitantes, o fato de ser uma cidade grande, mas com sinais de cidade pequena, o fato de ser arborizada apesar dos diversos arranha-céus e um “ar” boêmio. Tudo isto têm facilitado nossa adaptação à cidade. Outras características marcantes são: o grande número de atrações para os visitantes, a segurança pública e a proximidade com o mar, possuindo diversas praias.
Quais as principais dificuldades em estudar no exterior?
Inicialmente, dependendo do nível de fluência sobre a língua local, a comunicação pode ser uma barreira. O mercado de trabalho também nos parece um pouco mais fechado do que imaginávamos, mas isto também varia de acordo com o campo de atuação e o fato de já possuir alguma experiência prévia trabalhando no exterior.
Você sentiu algum tipo de ‘choque cultural’ quando chegou?
A cultura Maori e o respeito à mesma chamaram à nossa atenção inicialmente. E o inglês falado em Auckland possui um sotaque bem característico da região. O fato de vermos e ouvirmos pessoas de diversas origens distintas (chineses, coreanos, indianos) também salta aos olhos. Mas acreditamos não termos tido nenhum grande choque cultural até o momento.
Você teria alguma dica de como economizar dinheiro durante um estudo no exterior?
Pensamos que o melhor conselho que poderíamos passar a alguém que venha do Brasil para cá seria abrir conta em um banco brasileiro que também possua agências na Nova Zelândia. Isto pode facilitar a transferência de valores maiores entre um país e outro sem a incidência de algumas taxas desagradáveis.
Outras dicas seriam: dividir a acomodação com outros estudantes estrangeiros (preferencialmente que não falem sua língua natal) e saber cozinhar (economizando assim gastos com restaurantes).
Você teria algum conselho para dar a um estudante que deseje estudar no exterior pela primeira vez?
Dois pontos importantes seriam:
• Planejar a viagem com uma antecedência de seis ou mais meses, tendo em vista que diversos documentos requerem um tempo longo para a sua confecção, bem como o fato de que procurar por escolas e locais para acomodação demandam diversas horas de busca.
• Estabelecer ou possuir contato com alguma pessoa que já more no país pode ser de grande ajuda, principalmente se esta pessoa também for brasileira e já estiver vivendo no país de destino por alguns meses.