Betina Azevedo
Origem: Rio de Janeiro
Estudando: International Relations, Pacific International College
Por quê você decidiu estudar na Nova Zelândia?
Por acaso. Eu me candidatei a uma vaga em um programa de intercâmbio em Cuba que a universidade onde eu estudava estava oferecendo. Na semana seguinte o decano me ligou perguntando se eu gostaria de ir para a Nova Zelândia. Eu fiquei muito contente e aceitei o convite na mesma hora.
Do que você mais gostou na universidade onde estudou?
A equipe atenciosa da International Pacific College. Por causa dela eu me senti bem-vinda desde o primeiro dia. Eles pediram para que um professor fosse me buscar no aeroporto no dia que cheguei e se esforçaram ao máximo para que eu me acomodasse da forma mais confortável possível. Duas semanas depois, na cerimônia de abertura do ano letivo, eu fui escolhida para representar meu país (Brasil) e subi ao palco para ler um poema que havia escrito em português. Pessoas de muitas outras nacionalidades também participaram, principalmente da região Asia-Pacífico. Durante o período em que estudei lá eu conversei com orientadores que me deram dicas sobre vários assuntos, desde cultura e viagens até estratégias para lidar com a sobrecarga de trabalhos das matérias que escolhi. O apoio e encorajamento deles me ajudaram muito.
Do que você mais gostou em Palmerston North?
O fato de “Palmie” (como os moradores da cidade carinhosamente a chamam) ser uma cidade universitária no interior do país. Suas paisagens magníficas e vida acadêmica de nível internacional atraem alunos do mundo inteiro.
Quais são as maiores dificuldades que os estudantes estrangeiros enfrentam?
Estudar matérias ensinadas em uma língua estrangeira pode ser intimidante. Essa foi a minha maior dificuldade. Eu conheci pessoas que tinham dificuldade em fazer amigos e economizar.
Você enfrentou algum tipo de “choque cultural” ao chegar na Nova Zelândia?
Não, eu já estava estudando em Nova York por um ano antes de ir pra lá – mas devo confessar que levou umas duas semanas para me acostumar com o sotaque neozelandês.
Foi difícil se acostumar a um estilo de vida diferente?
O mais difícil foi ficar longe da minha família. Às vezes eu me sentia isolada do resto do mundo na Nova Zelândia, mas isso me fez criar amizades que continuam fortes até hoje.
Você tem alguma dica sobre como economizar enquanto estuda fora?
Eu recebi uma bolsa integral para estudar na International Pacific College. Como a bolsa incluía acomodação e refeições, eu não gastava muito. No entanto, eu posso dar uma dica para quem deseja ganhar dinheiro enquanto estuda fora: dar aulas de sua própria língua. Os estudantes estrangeiros se concentram tanto em aprender a língua do país onde estão estudando que acabam esquecendo que podem ganhar dinheiro com a sua própria. Na Nova Zelândia eu tive dois alunos que me pagaram uma boa quantia por hora para aprender português com uma pessoa fluente na língua.